“A mediação pode contribuir com a pacificação dos conflitos judiciais, na medida em que as partes podem, sem a interferência do Poder Judiciário, buscar a solução dos seus conflitos de forma célere e efetiva. O que falta, talvez, seja uma maior divulgação dos métodos de mediação, especialmente junto à população mais vulnerabilizada, como as pessoas negras historicamente marginalizadas e distante de acesso a esses meios de solução de conflitos”, disse José Agripino Oliveira.
No evento, a mediação de conflitos foi destacada como uma abordagem eficaz para resolver disputas de maneira colaborativa e pacífica, promovendo o diálogo entre as partes envolvidas. O método ganha relevância especialmente em situações marcadas por históricos de marginalização e discriminação, como é o caso da população negra no Brasil.
A mesa de debates também teve a participação do diretor de Apoio Tecnológico do IAB, Luiz Henrique de Oliveira Júnior, da presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/Barra da Tijuca, Suely Beatriz, das integrantes do mesmo grupo Elisabeth Santos e Larissa de Morais e do presidente da Associação Efatá, Wanderson Edson da Silva.
O evento contou com a presença de membros da OAB Barra, advogados, estudantes de direito e representantes da comunidade negra, que contribuíram para as discussões e para o fortalecimento do compromisso com a promoção da igualdade racial e da inclusão no sistema jurídico.